Dias de Glória (Indigènes - 2006)

Dias de Glória (Indigènes)
Uma das mais caras produções francesas chega às telas abrindo fogo contra a própria França - que esquece seus heróis.
Indigènes” - França/Marrocos/Argélia/Bélgica, 2006.
- 128 min.
Direção: Rachid Bouchareb.
Estrelando: Jamel Debbouze, Sami Bouajila, Samy Naceri, Roschdy Zem.
Distribuidora: Mars Distribution/VideoFilmes
Um filme sobre os atiradores africanos que lutaram pela libertação da França e acabaram como os heróis esquecidos.

Said, Messaoud, Abdelkader e Yassir, apesar de heróis do exército francês, foram esquecidos pela história. Assim como os 130.000 soldados magrebinos e africanos originários das colônias francesas, esses quatro jovens alistaram-se voluntariamente para libertar uma “pátria-mãe” (que não conheciam) do jugo nazista. O filme Indigènes (Indígenas), dirigido pelo francês de origem argelina Rachid Bouchareb (autor do comentado Little Senegal, de 2001, cujo tema era a memória da escravidão), homenageia esses soldados esquecidos e busca mostrar a importância do papel que desempenharam para que nos lembremos hoje.

No Festival de Cannes de 2006, quatro dos cinco atores franceses que receberam a Palma de Ouro de melhor ator, coletivamente recebida por seus papéis de soldados magrebinos voluntariamente alistados no exército francês em 1943, em Indigènes, de Rachid Bouchareb. Bernard Blancan, Jamel Debbouze, Roschdy Zem et Sami Bouajila. Faz parte dessa co-produção francesa, marroquina, argelina e belga a fina flor dos atores franceses de origem magrebina. Sami Bouajila, Roschdy Zem, Samy Nacéri e Jamel Debbouze envolveram-se pessoalmente nesse projeto, chegando até a descobrir seus sobrenomes na lista desses soldados que, para lutar por seus ideais, abandonaram mulheres e filhos por uma terra desconhecida.


O conhecido Jamel Debbouze, co-produtor do filme, conseguiu fazer com que o rei do Marrocos pusesse a logística do exército do país à disposição da equipe de produção. “O filme de Rachid mostra as boas e nobres causas a defender, explica o humorista e ator de teatro de origem marroquina, que encarna um jovem pastor argelino. Era natural e lógico ir diretamente à fonte para defendê-lo.” Para ele, Indigènes é “um ‘post-it’ para a História”, além de ser uma maneira de sensibilizar os espectadores para a situação atual desses heróis esquecidos. “Eu os encontrei, estão nos abrigos Sonacotra, acrescenta o ator emocionado. Eles estão hoje com oitenta anos. Em cinco anos, não restará mais nenhum!” (Fonte:ambeafrança.org)

"Todos se unem em território europeu para libertar a França da ameaça nazista em 1943. Todos têm um motivo especial para se alistar. Said (Debbouze) deseja libertar a Pátria Mãe. Yacine (Samy Naceri) vê no processo de libertação da França uma oportunidade de dar melhores condições a sua própria família, cometendo furtos de guerra junto com seu irmão. O cabo Abd el-Kader (Sami Bouajila, de “Caché”), o único alfabetizado do grupo, torna-se uma espécie de líder entre os soldados árabes e africanos, contestando a hierarquia militar e acusando os abusos que sofrem. Messaoud (Roschdy Zem) se apaixona por uma francesa, algo mal visto na colônia, e passa a sonhar em se instalar em Marselha. Todos perseguem seus direitos enquanto franceses, mas o modo como são tratados, seu cotidiano e as missões que enfrentam (caminhando pelas montanhas até revelarem os pontos da artilharia nazista) provam o contrário. (Fonte: Zetafilmes)
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Um comentário:

Lucas disse...

filme muitoo bom mesmo!conta uma histori muito massa!